Opinião

DEUS SALVE O NEY!

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O menino que não cresceu promete, com aval da Gillette, reverter outra frustração do futebol brasileiro

A dúvida era saber qual dos 11 patrocinadores de Neymar teria a coragem de lançar uma nova campanha com a marca que ficou manchada após a Copa da Rússia.

Melhor seria ele próprio, através de uma entrevista para toda a imprensa brasileira, justificar o comportamento que lhe rendeu chacota mundial.

Mas coube à Gillette, com quem ele tem contrato de publicidade desde 2015, assumir o papel de tutora do menino que continua menino aos 26 anos. … Continue lendo “DEUS SALVE O NEY!”

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O PERIGO DA ASSOCIAÇÃO DE MARCAS

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Ninguém poderia imaginar ou prever a tragédia, até porque a ideia era simplesmente inovar e oferecer, com ineditismo, uma diversão com tecnologia capaz de proporcionar uma interação 100% digital no Beach Park.

O destino, a fatalidade, a imprudência, negligência ou qualquer outro fato, porém, destruiu uma ideia e uma parceria que acabava de ser firmada entre a empresa de entretenimento e duas marcas respeitadas no país.

Anunciado com alarde, o Vaikanrá, a novíssima atração do famoso parque aquático de Fortaleza, incluía a chancela de Visa e GetNet, do grupo Santander, para proporcionar aos frequentadores do brinquedo um vídeo sobre sua “performance”, vencendo o desafio contra o maior toboágua do mundo. … Continue lendo “O PERIGO DA ASSOCIAÇÃO DE MARCAS”

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MARCAS ENTRE EGOS E BRIGAS

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De um lado, a maior emissora do país com direito exclusivo da Copa na TV aberta, patrocinada por marcas como Banco Itaú, Brahma, BRF, Coca-Cola, Johnson & Johnson e Vivo. De outro, o craque da seleção brasileira e seus 16 contratos de publicidade com multinacionais como Mc Donalds, Nike, Gillette e Red Bull, além de várias marcas nacionais.

Desde os Jogos Olímpicos Rio 2016, porém, Globo e Neymar Jr vivem se estranhando. A cada crítica da equipe de esportes da TV o jogador e sua trupe ameaçam com greve de entrevistas. Se nas Olimpíadas o craque respondeu na decisão convertendo o pênalti que deu o título ao Brasil, agora na Copa, ainda na primeira fase, seus “parças” assumiram a bronca contra Galvão Bueno. … Continue lendo “MARCAS ENTRE EGOS E BRIGAS”

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O FIM DE UMA ERA

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Sorrell: uma paixão de 33 anos

Estaria Martin Sorrell cansado da publicidade na forma atual em que a atividade é praticada?

Provavelmente sim. A ponto de o agora ex-comandante do mais poderoso grupo mundial do setor há um ano vir combatendo o mais importante dos festivais internacionais.

Primeiro criticou o formato do Cannes Lions, seu aumento desenfreado de categorias em busca de cada vez mais inscrições e consequentes receitas. Depois chegou até a questionar a cidade de Cannes como local ideal para sua realização.

Tudo isso em nome de uma economia que suas redes insistiam em não adotar na busca feroz por mais Leões. … Continue lendo “O FIM DE UMA ERA”

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CONTRA TUDO E CONTRA TODOS

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Em apenas uma semana o ruivo virou moreno, foi suspenso e voltou pra TV afirmando que não é bom ficar marcado só por uma coisa. “Sou João Cortes, sou ator”, justifica o fato de ter trocado a Vivo pela Nextel.

Esse talvez pudesse ter sido o primeiro comercial da nova e primeira campanha da Tribal para a operadora que continua dizendo ser a melhor do país. O antecessor, suspenso preventivamente pelo Conar, será julgado por concorrência desleal.

A solução encontrada pela agência está dentro dos parâmetros da atividade publicitária, ao contrário das menções irônicas aos concorrentes que constam do primeiro filme. … Continue lendo “CONTRA TUDO E CONTRA TODOS”

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OS RISCOS DE PEGAR CARONA*

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O asterisco no título deste artigo é para afirmar tratar-se de repetição do original e uma referência ao texto da coluna “MadiaMundoMarketing” escrita há pouco mais de 10 anos pelo consultor Francisco Madia de Souza.

Na época, Madia comentava a contratação de Fabiano Augusto pelas lojas Colombo, após mais de 200 comerciais como garoto-propaganda das Casas Bahia.

Na mesma coluna, o consultor lembrou ainda de outro caso famoso de troca de garoto-propaganda, quando Antonio Del Fiol, a voz do Mappin nas décadas de 60 e 70, foi protagonizar campanhas do Jumbo Eletro.

A vez agora é de João Cortes, ator de teatro e TV, que chegou à fama como o Ruivo da Vivo.  Ele é estrela de nova campanha da Nextel, criada pela Tribal, como embaixador da Nextel, segundo o comercial de estreia, há três anos eleita a melhor operadora de celular do Brasil. … Continue lendo “OS RISCOS DE PEGAR CARONA*”

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AS CRISES QUE AMEAÇAM CANNES

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Sadoun e Sorrell obrigam festival a pensar seu futuro

Embora tenha superado uma série de crises financeiras nos últimos anos, desta vez parece que a indústria da comunicação publicitária decidiu agir com mas rigor em relação ao maior festival mundial do setor.

Após algumas edições com participação diminuída, dois dos principais grupos globais da atividade resolveram se manifestar abertamente sobre as dificuldades das suas empresas em estarem presente no evento. … Continue lendo “AS CRISES QUE AMEAÇAM CANNES”

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UMA “GUERRA” DE CRIATIVIDADE

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Em países que aceitam propaganda comparativa, a criatividade faz a diferença

Ao contrário do que ocorre no Brasil, grandes mercados assistem e se divertem com a publicidade comparativa que promove batalhas criativas.

No país onde foram lançadas, as principais marcas de fast food travam uma “guerra” interessante, em que a Criação é a base do conteúdo.

Numa mesma seleção de comerciais, pode-se ver um garoto indignado com o roubo de suas Mc Fritas, até esconder o produto atrás de uma embalagem do Burger King que passa despercebida pelos larápios.

Enquanto isso, o Ronald Mc Donald’s se disfarça para poder comprar o seu lanche preferido no concorrente.

Cenas impossíveis de se ver na propaganda brasileira, onde diante de um ataque criativo do Habib’s contra os dois, o líder Mc Donald’s preferiu se escorar num código de ética que proíbe utilizar logotipos e até ícones implícitos.

A ação no Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária resultou na interrupção de uma série de filmes estrelados pelo palhaço símbolo de Mc Donald’s e o rei do Burger King.

Na França, outro mercado importante das redes norte-americanas, uma ação provocadora da Mc Donald ‘s recebeu resposta igualmente criativa de Burger King.

Ao recado que seus mil pontos de drive thrue estão muito mais próximos do que as lanchonetes do concorrente, Burger King lançou comercial ironizando a distância de forma absolutamente criativa.

No ano passado, as marcas debateram sobre o Mc Whooper, um sanduíche misto dos dois ícones das marcas servidos numa caixa do Mc Donald’s porém embalado no papel do Burger King. Uma ideia em favor da paz no mundo e renda revertida para uma entidade de assistência mundial.

Não deu certo, mas a iniciativa foi válida.

Quem sabe esses exemplos inspirem o Conar a rever e modernizar seu código, privilegiando a essência da propaganda, ou seja, a criatividade, em vez de proteger gigantes multinacionais que trocam a criatividade pelo caminho mais curto e fácil da censura.

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CONAR CRIA O BULLYING PUBLICITÁRIO

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André Marques, diretor de Marketing do Habib’s, passou a manhã desta sexta-feira (11), em reunião com o fundador da rede, Alberto Saraiva, planejando as próximas ações de comunicação da marca.

O tema central dessa conversa girou em torno da decisão tomada na última quinta-feira (10) pelo Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária, que decidiu por maioria de votos, sustar definitivamente a veiculação dos comerciais “Leilão” e “O Mesmo”.

Lançados em junho e setembro, os filmes fazem referência aos ícones de seus concorrentes McDonald’s e Burger King. O palhaço e o rei foram envolvidos em campanhas de preço do Habibs, contracenando com  o turco da rede.

A representação 239/16 apresentada pelo McDonald’s, foi julgada por um time de conselheiros do Conar que tinha entre eles profissionais de destaque no mercado. como o criativo Carlos Chiesa, o consultor André Porto Alegre e o presidente da APP Enio Vergeiro.

O órgão trata de propaganda comparativa de forma muito diferente de como ocorre no mercado norte-americano, onde combates publicitários entre grandes marcas, como Coca-Cola e Pepsi, por exemplo, rendem prêmios importantes de criatividade.

O Conar decidiu aceitar o “Não Brinco Mais” do McDonald’s e julgou que os comerciais do Habib’s denegriam a imagem de seus concorrentes.

Ou seja, a propaganda comparativa virou “Bullying”. Apesar da definição do termo, que remete à valentia do autor contra outros, sem possibilidade de defesa, de forma desigual de forças, não corresponder à verdade dessa situação.

O mercado ficou esperando uma resposta igualmente, criativa, divertida e inteligente do McDonald’s, que não veio.

De forma elegante, o Habib’s já havia tirado do ar os referidos filmes e veiculado um “Comunicado”, igualmente criativo, anunciando que foi obrigado a tirar a parte engraçada mas deixou a parte mais gostosa.

Após a decisão do órgão, a rede emitiu nota oficial afirmando que respeita e acata todas as recomendações do Conar” e que “neste caso específico, os comerciais Leilão e O Mesmo já não estavam mais sendo veiculados”.

Mas, a julgar pela duração da reunião entre Alberto Saraiva e André Marques, uma nova investida criativa deve surgir em breve.

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