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PERDA DE ITAÚ MUDA COMANDO DA DM9

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Paulo Coelho deixa agência. Marcio Oliveira assume. Nem conquista de Vigor e provável conta da Ypê repõem receita

Marcio fica. Coelho sai

Responsável por quase 25% da receita da DM9, a verba do banco Itaú que deixou a DM9 DDB recentemente causou o fim do regime de co-presidência da agência implantado em fevereiro deste ano.

O tamanho atual da DM9 não comportaria dois comandantes, chegaram à conclusão Marcio Oliveira e Paulo Coelho. Por iniciativa deste último, em favor do negócio, decidiu-se que a agência precisa, neste momento, muito mais de um profissional da área de Business do que de um criativo.

Há um mês o Itaú anunciou sua saída da DM9 e a concentração de sua publicidade na DPZ&T e Africa. Nesse período, a agência ganhou em concorrência a conta da Vigor e tem acordo com Ypê para oficializar atendimento a essa marca em 2019.

Atualmente, a DM9 desenvolve projeto especial para Ypê, conta que após deixar a Neogama aportou por um tempo na Leo Burnett Tailor Made e hoje não tem agência.

Alarcon assume a Criação

Adriano Alarcon, promovido em abril a vice-presidente, assume o comando da área Criativa.

“A Criação da DM9 está ajustada, fazendo bons trabalhos, e o Alarcon está afinado com a filosofia da agência. Em nome da saúde financeira do negócio decidimos de comum acordo que eu deveria sair e deixar o Marcio cuidar da conquista de novos clientes”, diz Paulo Coelho, que pretende voltar ao mercado somente no próximo ano.

O regime de co-presidência entre os dois funcionou sem atropelos pelo acordo inicial que fizeram, deixando a decisão final de cada caso para cada um deles dependendo da origem do problema. Relativo a trabalho, ficava para Coelho. Se fosse sobre negócio, Marcio decidia.

Após um período de perdas importantes, como Vivo e guaraná Antarctica, a DM9 voltou a crescer neste 2018 sob a gestão de Coelho e Oliveira. A saída do Itaú, porém desequilibrou o orçamento da agência.