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“CRAQUES” QUE O FUTEBOL ESQUECEU

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Edinho: príncipe sem coroa

Grandes promessas que não vingaram nos gramados é o tema da série “Linhas Tortas”, produzida pela Academia de Filmes com direção de João Wainer, que estreia nesta terça-feira (7) às 22 horas na Play TV, canais 122 da Net, 181 da Sky, 255 da Vivo, 118 da Claro TV e 143 da Oi.

Com participação dos jornalistas Juca Kfouri e Paulo Vinícius Coelho, oito episódios de 25 minutos cada, contam histórias de jogadores que brilharam pouco sob os holofotes do futebol.

A série começa com Edinho, filho de Pelé que nos anos 90 até chegou a brilhar no gol do Santos mas se aposentou discretamente na Ponte Preta. Com depoimentos de amigos e familiares, o episódio de Edinho aborda a perda do título brasileiro de 95, o peso de ser filho do Rei e seus períodos na prisão.

A série terá ainda histórias de Nando, irmão mais velho do Zico, Roma, ex-Flamengo, Jobson, com passagem marcante pelo Botafogo, Alceu (ex-Guarani), Renatinho (ex-São Paulo), Celsinho (ex-Figueirense e Londrina) e o saudoso Zé Mário, craque do Botafogo de Ribeirão Preto e contemporâneo de Sócrates nos anos 1980.

Apenas o episódio de Jobson não terá a participação do protagonista, já que o jogador, ainda em atividade, se negou a dar seu depoimento.

“Para um jogador de futebol ter sucesso, ser craque não é o único fator. Sem uma boa base familiar, estrutura psicológica e um pouco de sorte, todo o talento pode não servir para nada. Poucos atletas conseguem chegar ao patamar mais alto do futebol. A grande maioria fica pelo caminho e isso é muito triste”, diz Wainer.

Rodrigo Lariú, gerente de produção e programação da PlayTV, comemora a segunda produção em parceria com a Academia de Filmes. A primeira foi a série “Mixados”, um reality show com bandas musicais e seus processos de composição, veiculada em abril deste ano.

“Estamos muito felizes em realizar mais uma produção original para a PlayTV. A renovação de nossa parceria profissional é reflexo da confiança do canal em nosso conteúdo e também mostra a força da produção audiovisual independente do país”, afirma Paulo Roberto Schmidt, produtor e sócio da Academia de Filmes.