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ABAP CONTRA BV E GENERALIZAÇÃO

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D’Andrea: repúdio veemente

Informações obtidas junto a fornecedores do mercado publicitário indicam que as grandes agências do país há algum tempo deixaram de cobrar BV de produção.

Mas a prática não acabou e as taxas ainda exigidas por algumas agências estão crescendo além dos limites e capacidade das produtoras e da inflação.

Campanha criada pela Almap BBDO para a APRO ironizando a prática e comparando-a a pedidos de propina e comissões indevidas, tem apoio da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, embora a ABAP ressalte sua preocupação com a generalização. Para a entidade, os filmes nivelam as agências por baixo, o que não corresponde à realidade e não contribui para a união do segmento.

Comunicado assinado por seu presidente, Mário D’Andrea, enviado às empresas associadas e ao presidente da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais, Paulo Schmidt, ao qual o Blog teve acesso, condena com veemência essa cobrança.

Segundo o comunicado, a ABAP reitera defesa intransigente das disposições legais, éticas e convencionais que regem a atividade publicitária no país.

Diz que seguindo sua atuação permanente da aplicação da legalidade, repudia iniciativas que ocorrem fora do estabelecido pela indústria da comunicação.

E que repudia de modo geral qualquer prática de recebimento de bonificações, comissões, BVs ou assemelhados por parte de fornecedor especializado ou produtora que trabalhe em projetos para os anunciantes atendidos.

Finalizando, o documento reforça que a remuneração das agências deve acompanhar as disposições das Normas Padrão da entidade, incorporadas pelo CENP desde 1998.