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BRASIL É MUITO MAIS QUE A TORRE EIFFEL

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Alves e Doria Jr: esforço pelo Turismo (foto Fredy Uehara)

A campanha publicitária #partiubrasil da Artplan para o Ministério do Turismo, ganha importância à medida em que se aproxima a realização dos Jogos Olímpicos Rio de Janeiro 2016. A ideia é que depois do público interno, turistas internacionais compartilhem a mesma hashtag. Pelo menos essa é a aposta do titular da Pasta, Henrique Eduardo Alves. O Ministro foi o palestrante do almoço-debate Lide, uma promoção mensal do grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr. Acompanhado do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, Alves ressaltou a necessidade de aproveitar as Olimpíadas para incrementar o setor. Mesmo que para isso tenha que abrir mão de certas prerrogativas, como a Política de Reciprocidade com relação a vistos de entrada no país. “A reciprocidade é importante, mas o crescimento do Turismo é ainda mais importante”, disse ele, justificando seu pedido à Câmara e ao Senado, para que aprovem a isenção temporária de obrigação de vistos para cidadãos norte-americanos. Conforme disse o Ministro, o norte-americano é um dos turistas que mais gastam no Brasil e muitos são inibidos pela burocracia e o custo de 250 dólares para obtenção de visto. E enquanto acompanha a votação da medida no Legislativo, ele também cogita estender a regalia para turistas da Austrália, Canadá, Japão e China, que fizeram a mesma solicitação. Diante do que considera uma incômoda 5º posição entre os setores de turismo da América Latina com relação a investimentos, Alves lembra que, por outro lado, a atividade representa 3,7% do PIB brasileiro, emprega 3,14 milhões de trabalhadores e é o 5º item da Balança de Exportação do país. “Enquanto o México teve um investimento de US$ 465 milhões em sua área de turismo, a Colômbia US$ 100 milhões, o Equador US$ 93 milhões e a Argentina US$ 58 milhões, nós só recebemos US$ 20 milhões neste 2015”, informou. Outro ponto defendido pelo Ministro é a legalização do jogo. Como disse, dos 194 países que compõem a ONU, 165 oferecem esse tipo de diversão aos turistas. E, dos 29 que proíbem, 20 são países islâmicos. “Temos que difundir nossos destinos, nossas riquezas, praias, nossa história. Afinal, não é confortável saber que o total de turistas estrangeiros recebidos em todo o Brasil no ano passado representa quase o mesmo número de pessoas que visitaram apenas a Torre Eiffel, em Paris, em 2014”, concluiu.