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FUSÕES FICAM PARA MAIS TARDE

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Sadoun e Lima: novo comando brasileiro

Arthur Sadoun, ceo da Publicis Worldwide, apressou-se em desmentir projeto de fusão de agências. Em vez disso, anunciou um chairman para o a rede Publicis   no Brasil. Roberto Lima, ex- presidente da Vivo, ex-board member da Telefonica e ex-ceo da Credicard, vai gerenciar dois grupos de agências a partir de janeiro de 2014. Um comandado por Orlando Marques, que inclui a Publicis Brasil, Salles Chemistri e Publicis Dialog, as três em parceria com Hugo Rodrigues, além de AG2 Publicis Modem, Publicis Red Lion, Razorfish e Digitas. Outro, capitaneado por Júlio Ribeiro e José Eustachio, inclui a Talent e a QG. A Taterka, segundo Sadoun, continua independente e ligada ao board do grupo na França. O ceo da Publicis também informou que  que não responde por DPZ, F/Nazca e Neogama BBH, assim como a Leo Burnett Tailor Made. Todo o mercado sabe, porém, que Maurice Levy, ceo do Publicis Groupe, já discutiu algumas vezes com os sócios da DPZ e Talent os rumos de sucessão de comando. O grupo francês detém 70% das ações da DPZ e 60% da Talent. Ao contrário do que afirmou Sadoun em rápida visita a São Paulo, entretanto, executivos das agências têm certeza de que o assunto “fusões” voltará à tona muito breve, por racionalização de custos operacionais e pela sucessão das agências, especialmente a DPZ. E embora Sadoun tenha lembrado que Taterka e DPZ estejam fora de sua alçada administrativa, respondendo diretamente a Paris, esteve nas duas agências nesta sua passagem pelo Brasil. Ou seja, a fusão entre elas certamente continua na pauta de Maurice Levy.