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CANNES LIONS TERÁ EXECUTIVO NO BRASIL

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Costa e Thomas: selecionando profissional

O grupo Emap, responsável pelo Cannes Lions, maior festival mundial de publicidade, já está selecionando em Londres um profissional que contratará para atuar full time em São Paulo. Esse executivo vai trabalhar em sintonia com o Estado de S.Paulo, representante oficial do evento no Brasil. A medida, anunciada nesta terça-feira (6) na sede do Estadão por Philip Thomas, ceo do Cannes Lions, demonstra a importância do País no cenário do festival, sempre posicionado entre os maiores por número de inscrições e também nas premiações. Segundo Fábio Costa, diretor de Mercado Publicitário do Estadão e coordenador das ações do Cannes Lions no Brasil, o executivo do grupo Emap será mesmo um estrangeiro que fale português para assessorar as agências e empresas nacionais com relação às atividades e inscrições no festival. “Não acredito que terão dificuldade. Hoje há muitos ingleses, por exemplo, que aprendem o Português por uma série de razões, inclusive em cursos universitários”, explicou Costa. Esse executivo deverá iniciar seu trabalho no mercado brasileiro em janeiro próximo. Phil Thomas confirmou a disputa de duas novas áreas em 2012: Brand Entertainment e Mobile, segundo ele por exigência das próprias empresas participantes do festival. “Para nós o importante é a relevância das novas áreas e não seu retorno financeiro. Vejam, por exemplo, que a categoria Creative Effectiveness é pouco rentável e exige muito trabalho, mas cujo resultado influencia o trabalho das grandes corporações”, disse. Questionado sobre o aumento gradual de áreas de disputa, Thomas afirmou que além de não defender mais qualquer nova área, ainda vê como muito provável a eliminação de algumas, como Cyber, justificando que o digital já foi incorporado em todas as plataformas. Entre outras novidades, ele anunciou um novo auditório, a sala Ambassadeurs, no último andar do Palais des Festivals, para realizar workshops para até 850 pessoas sentadas. Phil também acrescentou que o número de novos países participantes, atualmente em torno de 90, deve crescer com a adesão de nações africanas e centro-americanas.